Um chapéu que pertenceu a Napoleão Bonaparte quando era imperador francês foi vendido por um valor recorde de quase dois milhões de euros num leilão francês este domingo, informou a casa de leilões.
O chapéu foi vendido por 1,93 milhões de euros, quebrando o recorde anterior de um chapéu napoleónico, detido pela mesma casa de leilões, de 1,88 milhões de euros em 2014, de acordo com a AFP.
O chapéu, conhecido como bicorne, tem as cores características de Napoleão - preto, com as cores da bandeira francesa azul, branco e vermelho como insígnia - e atraiu colecionadores "de todo o Mundo", segundo a casa de leilões Osenat, recusando-se a fornecer a identidade ou nacionalidade do eventual comprador.
O objeto pertencia ao empresário Jean-Louis Noisiez, que morreu no ano passado.
O preço final foi mais do dobro da estimativa de 600 mil a 800 mil euros e quase quatro vezes o preço de reserva, disse a casa de leilões com sede em Fontainebleau, ao sul de Paris.
Acredita-se que Napoleão possuía cerca de 120 chapéus, a maioria dos quais está agora perdida. O imperador usou o chapéu agora leiloado em meados do seu mandato, que durou de 1808 a 1815. Ao contrário da maioria das outras pessoas da época, Napoleão usava o chapéu de lado, o que lhe dava uma silhueta distinta facilmente reconhecida pelas suas tropas em batalha.
Napoleão ganhou destaque durante a Revolução Francesa, tornando-se uma figura-chave nas guerras revolucionárias. Exilou-se em 1815 depois de perder a batalha contra as forças britânicas e prussianas em Waterloo e morreu em 1821 na ilha de Santa Helena, no Oceano Atlântico.

Uma garrafa de uísque The Macallan 1926 foi vendida pela leiloeira Sotheby´s por quase 2,2 milhões de libras (2,5 milhões de euros), uma licitação recorde para bebidas espirituosas.

O Macallan Adami 1926, muito cobiçado por colecionadores, foi vendido sábado após uma guerra de licitações entre potenciais compradores, tanto por telefone e entre presentes, relata a AP. A identidade do comprador não foi revelada.

Apenas 40 garrafas de The Macallan 1926, envelhecidas em barricas de sherry por 60 anos, foram engarrafadas em 1986. Doze das garrafas, incluindo a vendida no sábado, tinham rótulos concebidos pelo pintor italiano Valerio Adami.

A destiladora-chefe da Macallan, Kirsteen Campbell, que na preparação da garrafa para venda verificou o aroma do uísque, disse que ele continha notas de "frutas ricas e escuras, compota de cereja preta juntamente com tâmaras maduras, seguidas de carvalho antigo doce intenso".

"Chocolate escuro, xarope de açúcar, gengibre... as notas continuam", disse ela. "Foi um momento muito especial experimentar a abertura deste icónico 60 Anos de malte único, primeiro engarrafado há 37 anos, e espero que o novo dono desfrute do mesmo privilégio", adiantou a especialista

Outra garrafa do mesmo lote foi vendida pela Sotheby's em 2019 por quase 1,5 milhão de libras, um recorde para vinhos ou bebidas alcoólicas até sábado.

Jonny Fowle, chefe global da Sotheby's para bebidas espirituosas, disse que a venda recorde foi "não menos importante para a indústria do uísque no seu todo".

Rótulo foi concebido pelo pintor italiano Valerio Adami
Mathilde BELLENGER / AFP

 
 A garrafa Macallan Adabi de 1926 será leiloada em novembro, a partir de 860 mil euros, na casa Sotheby's, em Londres. Envelhecida durante seis décadas até ser engarrafada, só há 40 como ela no mundo.
Não é única no mundo, porque há 40 como ela. Mas esta garrafa de whisky promete ser diferente das restantes já vendidas. E o primeiro indício é ser considerada um Santo Graal.
Fabricada em 1926 e avaliada como a “mais valiosa do mundo”, a garrafa Macallan Adami será leiloada em Londres já a 18 de novembro, podendo chegar aos 1,4 milhões de euros (aproximadamente 1,2 milhões de libras).
A casa Sotheby’s definiu um valor mínimo de licitações a partir dos 860 mil euros (750 mil libras), mas espera chegar perto do recorde da garrafa mais cara a ser vendida, de 1,7 milhões de euros (1,5 milhões de libras), imposto em 2019, por um whisky da mesma marca.
Com 97 anos de existência, só foram produzidas 40 garrafas deste whisky, que foi envelhecido durante seis décadas até ser oficialmente engarrafado em 1986. No entanto, estas nunca chegarama ser colocadas em loja.
Em vez disso, foram oferecidas aos melhores clientes da Macallan. E, cada vez que uma destas aparece em leilão, quebra um recorde. Entre 2018 e 2019, este foi batido três vezes, com a Sir Peter Blake, Michael Dillon e Fine and Rare

Um Ferrari 250 GTO de 1962 foi vendido na segunda-feira à noite em Nova Iorque por 51,7 milhões de dólares (cerca de 48,3 milhões de euros), tornando-se no segundo carro de coleção mais caro alguma vez vendido em leilão.

Propriedade de um colecionador americano há 38 anos, o exemplar do mítico carro desportivo da marca italiana bateu um outro 250 GTO vendido em 2018, também pela Sotheby's, por 48 milhões de dólares.

Ainda assim, a Ferrari ainda não conseguiu bater o recorde absoluto obtido por um carro em leilão, que pertence a um Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé vendido por 135 milhões de euros em 2022.

Propriedade de um colecionador americano há 38 anos, o exemplar do mítico carro desportivo da marca italiana bateu um outro 250 GTO vendido em 2018, também pela Sotheby's, por 48 milhões de dólares.

Ainda assim, a Ferrari ainda não conseguiu bater o recorde absoluto obtido por um carro em leilão, que pertence a um Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé vendido por 135 milhões de euros em 2022.

Um dos dois únicos exemplares desse Mercedes desportivo - vendido em leilão confidencial em maio de 2022 no museu do construtor alemão em Estugarda - "foi a viatura mais cara alguma vez vendida" no mundo, quer se trate de vendas em leilão ou privadas, precisou à AFP um porta-voz da RM Sotheby's, a filial automóvel de luxo da leiloeira.

O Ferrari 250 GTO foi arrematado após alguns minutos de licitação na sala, mas a um preço inferior aos "mais de 60 milhões de dólares" que a leiloeira esperava.

Fabricado em 1962, este lendário carro desportivo terminou à época na segunda posição uma corrida de endurance de 1000 quilómetros no circuito alemão de Nürburgring, tal como as 24 horas de Le Mans, onde a equipa desistiu por falha do motor, de acordo com a RM Sotheby's.

Depois de alguns anos de competição em Itália, na Sicília, a viatura foi vendida e exportada para os Estados Unidos no final dos anos de 1960.

Propriedade de um colecionador americano há 38 anos, o exemplar do mítico carro desportivo da marca italiana bateu um outro 250 GTO vendido em 2018, também pela Sotheby's, por 48 milhões de dólares.

Ainda assim, a Ferrari ainda não conseguiu bater o recorde absoluto obtido por um carro em leilão, que pertence a um Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupé vendido por 135 milhões de euros em 2022.

Um dos dois únicos exemplares desse Mercedes desportivo - vendido em leilão confidencial em maio de 2022 no museu do construtor alemão em Estugarda - "foi a viatura mais cara alguma vez vendida" no mundo, quer se trate de vendas em leilão ou privadas, precisou à AFP um porta-voz da RM Sotheby's, a filial automóvel de luxo da leiloeira.

O Ferrari 250 GTO foi arrematado após alguns minutos de licitação na sala, mas a um preço inferior aos "mais de 60 milhões de dólares" que a leiloeira esperava.

Fabricado em 1962, este lendário carro desportivo terminou à época na segunda posição uma corrida de endurance de 1000 quilómetros no circuito alemão de Nürburgring, tal como as 24 horas de Le Mans, onde a equipa desistiu por falha do motor, de acordo com a RM Sotheby's.

Depois de alguns anos de competição em Itália, na Sicília, a viatura foi vendida e exportada para os Estados Unidos no final dos anos de 1960.

Restaurado, modificado, este 250 GTO mudou várias vezes de proprietários americanos até chegar em 1985 às mãos de colecionador do estado do Ohio, que o vendeu esta segunda-feira.

As casas de leilões de Nova Iorque, Sotheby's e Christie's, terminam esta semana a sua temporada de outono de vendas de obras de arte, sem sinal de crise e faturando centenas de milhões de dólares.

O mercado é impulsionado pela China e pela Ásia, não mostrando qualquer sinal de abrandamento, segundo a Sotheby's, apesar do contexto internacional tenso.

"Independentemente do que se passa nos mercados financeiros, uma viatura deste calibre é um objeto de coleção, uma oportunidade única na vida de um colecionador", disse à AFP Michael Caimano da RM Sotheby's, comparando o Ferrari a uma obra de arte que se "pode tocar, cheirar e ouvir".

 

 

 

O leilão artístico solidário CAPITI Art Mind regressa no próximo dia 19 a Lisboa, para mais uma edição que visa angariar fundos para apoiar crianças e jovens de famílias carenciadas com problemas de desenvolvimento e de comportamento.
O projecto que coloca a arte ao serviço da saúde mental, promovido pela CAPITI – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Infantil, conta nesta edição com a participação de 30 artistas contemporâneos, que doaram as suas obras para integrar a exposição e o leilão solidário. Alexandre Farto (Vhils), Ana Perez Quiroga, Diogo Pimentão, Duarte Amaral Neto, Fátima Mendonça, Fernão Cruz, Jorge Molder, Martim Brion, Noé Sendas, Pedro Valdez Cardoso, Sandra Rocha e Teresa Segurado Pavão são alguns dos nomes que aderiram a esta causa solidária.
No total, foram seleccionadas por um júri 10 obras para integrar a exposição e o leilão solidário. O evento terá lugar no Museu da Electricidade, no dia 19, onde será possível ver todas as obras expostas e participar no leilão live online. Contudo, será possível licitar as obras no site do Palácio do Correio Velho já a partir do dia 10.
No ano passado, a iniciativa CAPITI Art Mind permitiu a angariação de 51.250 euros, através da venda de 27 peças de arte.

Uma das obras-primas do mestre espanhol Pablo Picasso - "Mulher com Relógio" - foi vendida em leilão esta quarta-feira por 130 milhões de euros, o segundo valor mais alto alcançado por este artista, divulgou a Sotheby's.
A pintura, de 1932, que retrata uma das companheiras e musas do artista espanhol, a pintora francesa Marie-Thérèse Walter, foi estimada em mais de 120 milhões de dólares (cerca de 112 milhões de euros), de acordo com a casa de leilões, mas alcançou os 139,3 milhões de dólares (cerca de 130 milhões de euros).
O quadro pertenceu à abastada nova-iorquina Emily Fisher Landau, que morreu este ano aos 102 anos, e cuja coleção de Jasper Johns, Willem de Kooning, Mark Rothko e Andy Warhol está a ser leiloada durante duas noites especiais, esta quarta-feira e hoje, na sede da Sotheby's em Nova Iorque.
A pintura estava pendurada na sala de estar de Landau em Manhattan, revelou a Sotheby's.
Só para esta coleção Landau, a casa de leilões, propriedade do bilionário francês e israelita Patrick Drahi, conta alcançar mais de 400 milhões de dólares (cerca de 373 milhões de euros).
Segundo Julian Dawes, chefe de vendas de arte impressionista e moderna da Sotheby's, a pintura do mestre espanhol "é uma obra-prima em todas as suas dimensões (...), pintada em 1932, 'annus mirabilis' (ano dos milagres) para Picasso".
Marie-Thérèse Walter foi a "musa de ouro" de Picasso, que conheceu em 1927 em Paris, quando era casado com a bailarina russo-ucraniana Olga Khokhlova.
Esta mesma Marie-Therese Walter foi pintada por Picasso em "Mulher Adormecida" (1934) e a pintura será leiloada hoje pela rival da Sotheby's, a Christie's, que espera alcançar entre 25 e 35 milhões de dólares (entre 23 e 32 milhões de euros).
Já em 2021, a Christie's vendeu "Mulher sentada perto de uma janela (Marie-Thérèse)" por 103 milhões de dólares (cerca de 96 milhões de euros).
Outro Picasso de 1932 foi vendido por 106 milhões de dólares (cerca de 99 milhões de euros) pela Christie's, em 2010.
A venda de quarta-feira à noite é a segunda mais cara para as obras de Picasso, com o artista agora a ter pelo menos seis pinturas avaliadas acima de 100 milhões de dólares.
O seu recorde absoluto é "Mulheres de Argel (Versão 'O')" com 179,4 milhões de dólares (cerca de 167 milhões de euros): este óleo sobre tela pintado em 1955 é a obra moderna mais cara alguma vez vendida em leilão.
À data da sua venda, a 11 de maio de 2015 na Christie's de Nova Iorque, foi mesmo o recorde absoluto para um leilão de arte, já que foi superado pelo "Salvator Mundi" atribuído a Leonardo da Vinci, que alcançou 450 milhões de dólares (cerca de 420 milhões de euros), em 2017.
No contexto internacional de guerras na Ucrânia e no Médio Oriente e da inflação, o mercado de arte continua a mostrar excelente saúde: a temporada de outono em Nova Iorque para as principais casas de leilões Sotheby's e Christie's, que começou terça-feira e dura uma semana, deverá arrecadar milhares de milhões de euros em vendas.

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